Nota:

Oi pessoa, obrigada pelo seu tempo, sua leitura, sua apreciação ou não. Se puder deixe sua opinião, ela será sempre lida. E se por algum acaso for copiar alguma parte de alguma coisa escrita aqui coloque os créditos. É sempre bom estar consciente da fonte das coisas.


Fiquem à vontade conosco e com nossa eterna mania de "eus-bem-líricos".


Enfim, esperamos que gostem.


A.L. - D.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Moleque/Homem

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Porque moleque escuta o que os outros falam, homem confia em si mesmo.
Moleque faz joguinho, homem sabe o que quer.
Moleque fala demais, homem simplesmente faz.
Moleque respeita só a si mesmo, homem sabe respeitar os outros.
Moleque se acha o melhor, homem sabe olhar para o lado e reconhecer o que “tem”.
Moleque se esconde por trás de exibicionismo, homem sabe se mostrar como ser humano que é.
Moleque quer tudo o que puder ter, homem respeita.
Moleque vai deixar qualquer um te ofender, brincar com você, homem vai te proteger de todo mundo.
Moleque ainda quer curtir com tudo, homem sabe reconhecer e dar prioridade ao que importa.

Para quem acha que ser homem é mais que anatomia, é atitude.

23.08.11
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sábado, 20 de agosto de 2011

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E você espreme os olhos e pede para passar. Porque, afinal, aquele zíper nas suas costas não abre? Será que emperrou? Olha para o céu e roga, e pede, e suplica alguma forma de anjo. Porque você sabe que Deus está ali, sabe que Ele cuida como um pai. Mas, falta alguma coisa. Que coisa? Aí vem a bendita Lei de Murphy e o mundo desaba e leva com ele uma infinidade de tudo, às vezes, por algum tempo leva até você. Então, você espreme os olhos e pede um anjo e aguenta, talvez um dia ele apareça.


20.08.11
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Ah, quem me dera se todos sentissem assim de foram sincera. Ah, quem me dera o amor fosse tratado olhos nos olhos, encarado de forma simples e leal. Ao final, as pessoas se cansam e se jogam, fugidas, numa imensidão de dúvidas. Que pena. Não precisava. A perda vem se você renega tudo o que sente, mas também vem quando tudo o que se sente é renegado. É dói. Essa segunda, sim, magoa. A esperança, afinal, fica nas palavras de Caio Fernando Abreu. Espero que passe, espero conseguir fazer passar.

20.08.11
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sábado, 13 de agosto de 2011

Eu vou deixar – Who Knew

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Eu vou deixar outra boca se colar na minha e me levar de ti, só para ver se aquela interrogação de gosto se esvai de mim. Eu vou deixar outras mãos me levarem, puxarem-me, manipularem-me só para não me sentir tão tola por querer só as suas enquanto você parece querer todas. Eu vou deixar outro toque, só para ver se a sua imagem se desprende da minha mente teimosa. Eu vou deixar outro corpo se colar ao meu, confundir-se com o meu só para ver se você sente tanto como eu ando sentindo. Eu vou deixar quietinha outro olhar avaliador se passar por mim como se avalia um objeto, só para que seu olhar de menino se despregue da minha memória. Eu vou me deixar cheirar outro alguém, como só faço contigo, só para ver se você entende que eu odeio seu perfume, amando seu cheiro. Eu vou pegar em outras mãos só para esquecer que as suas me aqueceram naquela última tarde fria debaixo daquelas telhas velhas e só vou me permitir lembrar agora que você se aproximou de mim meio vacilante como não deveria, com aquele olhar de menino que pede e me prendeu entre essas suas garras me fazendo sentir especial, perigosamente especial. Eu vou deixar, menino, eu preciso deixar outro alguém me tocar o corpo só para ver se te tiro da alma. Desculpe se eu somente sou aprendiz da vida, desculpe se eu somente sou uma menina, desculpe se por algum momento nossas meninices se desencontraram e confundiram-se com nossas adultidades. Mas, eu, aqui para mim, já fiz demais, já me esqueci do orgulho demais, já não sei mais o que fazer. Então menino, vou ceder a precisão mesmo sem querer só para depois chorar escondida num canto o quanto eu te queria aqui ao invés de todos eles, só para estalar os seus dedos de novo e clamar ao plano Divino uma felicidade.

Sugestão: Who Knew e João de Barro - Maria Gadú.

12.08.11

  
Por: Anna Lia.
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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Stop Crying Your Heart Out


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Venho tentando não chorar e nem pensar nessa dor que você me fez. Porque aqui, para as minhas letras queridas, eu admito que dói e que tem doido, profundamente. É como as estrelas de Oasis, elas se foram para algum lugar onde nem ao menos posso ver suas sombras e seu brilho se tornou invisível aos meus olhos infantis. Resta a mim apenas me perguntar quando poderei vê-las novamente, quando aquele sorriso perdido vai voltar, quando os sentimentos poderão ser compensados com o destino provável. Porque eu esperava de todas as pessoas, todas as coisas ruins, mas de você, menino, eu só queria o destino enrolado no meu, daquele nosso jeito complicado e tão certo. Levou minhas estrelas de mim e nunca vai poder mudar o que passou, tenho que seguir meu caminho e fazer meu coração parar de chorar sim. Contudo, o mais difícil é acreditar que foi você quem casou as lágrimas.

Então, mesmo meio acabada, meio repleta de questões eu tento não me preocupar, pego o necessário, sigo e espero.


Por: Anna Lia.


07.08.11

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sábado, 6 de agosto de 2011

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Eu acordo todos os dias e penso dez vezes o quanto eu me amo, o quanto sou forte e o quanto não acredito em mais nada do que eu mesma. Depois quando essa mera fraqueza humana começa a me afetar penso em motivos para não querer você, em como você tem o cabelo curto demais, como seus olhos tem um ângulo estranho, suas sobrancelhas não são bem formadas e seu sorriso não é nada do que acho lindo. Mesmo gostando das suas mãos. Mas, aí é outro assunto, porque lembro de como você me tem feito sentir asco delas.

Eu ando todos os dias jogando um charme que penso não possuir, mas o esbanjo assim mesmo, só para ver se alguém percebe, se alguém me rouba e me afasta das desilusões que você tem me feito. Sabe, certa vez li um texto* que dizia os motivos da mulher não endereçar um texto ao homem, acho que cheguei a esse ponto, escrevo aqui por você ter passado do nível de única exceção para o resto. Para o nada.

Faz uma semana que antes de fechar os olhos a noite eu penso no quanto tenho dó por você não ter conhecido a verdadeira eu e jogado toda a culpa sobre seus ombros, onde, aliás, deveria ter estado em todos os momentos dessa palhaçada que um dia chamei de história.


* O texto a que faço referência é da Tati Bernadi.

06.08.11

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