Nota:

Oi pessoa, obrigada pelo seu tempo, sua leitura, sua apreciação ou não. Se puder deixe sua opinião, ela será sempre lida. E se por algum acaso for copiar alguma parte de alguma coisa escrita aqui coloque os créditos. É sempre bom estar consciente da fonte das coisas.


Fiquem à vontade conosco e com nossa eterna mania de "eus-bem-líricos".


Enfim, esperamos que gostem.


A.L. - D.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011


Eu fico me perguntando cadê você. É inacreditável que seja aquela mesma pessoa que corrompe o amor e diz que foi por sua necessidade de homem, que nomeia de amor essas paixões efêmeras que chegam até você caso se deixar levar. E na verdade, tudo que eu consigo sentir é aquela pena que sua expressão sempre me pedia, e além dela só este carinho de irmã mais velha. Porque agora eu tenho uma dozinha horrível dessa voz sem rosto que eu ouço nas ligações esporádicas. E é que neste instante me bateu um medo de te ver e ter tudo isso confirmado e me questionar como uma das melhores pessoas que eu conheci se deixou estragar tanto.

03.10.11
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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Meu "você".

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Agora você parece tão distante, ser exato. Parece que séculos se passaram desde a última vez que disfarcei o ângulo do meu rosto e te olhei de esguelha, porque não há tempo em que eu consiga estar perto de você sem fazer isso. Pode ser mania ou pode ser que você sempre será o centro de alguma coisa existente em mim. Mesmo que agora eu já não chore tanto, não pense tanto e nem ao menos me desespere tanto tendo você como foco. Ou vai saber se no fundo todos os meus choros e desesperos não são por você de veras. Acho que nenhum deles merece esses meus sentimentos sufocados que apesar de serem tão profundos se fazem silenciosos, talvez seja realmente aquele você de alguns anos atrás o meu “você” certo. Por ventura eu deva parar com a loucura de pensar em outras pessoas que são só pessoas, começo a reconsiderar, mas agora tendo consciência disso, que foi você mesmo. Mesmo já tendo passado, sei que não há possibilidade de voltar no tempo alguns anos atrás e conter meu tremor nas pernas e na voz sempre que se aproximava e segurar na gola da tua camisa e dizer o quanto eu via o mundo em você, como eu me via em você. Pode ser que seja isso mesmo, por isso o presente é tão volúvel, tão não eu, pode ser que o tempo do meu certo tenha se passado. Talvez só me reste à conformidade e a paciência de deixar tudo ao redor pra lá, de prosseguir só comigo mesma e com a lembrança tola de você. Porque sabe, minhas jabuticabas, nenhuma realidade foi ou é melhor do que meu sentimento de pensar em você. Deve ser que esse meu “eu te amo” entalado aqui seja só seu e de mais ninguém. Então, ele deve permanecer aqui, quieto, pois eu sei que você não deve ser mais você e agora eu sou mais desimportante ainda pra sua vida, agora já nada existe, só essas minhas lembranças de ser louco e platônico que sou. Só não deixe mais essas lágrimas caírem por nada, pois combinei com meus pensamentos em suas janelinhas de jabuticabas, combinei que elas só deviam soltar-se por você. Todos eles são humanos demais, e daquela humanidade que me apavora, que me repele. Acho que só você é assim. Foi assim. Penso que era mesmo só você.

07.10.11, postado em 18.10.11.

Anna Lia.
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Eu fico me perguntando cadê você. É inacreditável que seja aquela mesma pessoa que corrompe o amor e diz que foi por sua necessidade de homem, que nomeia de amor essas paixões efêmeras que chegam até você se você se deixar levar. E na verdade, tudo que eu consigo sentir é aquela pena que sua expressão sempre me pedia, e além dela só este carinho de irmã mais velha. Porque agora eu tenho uma dozinha horrível dessa voz sem rosto que eu ouço nas ligações esporádicas. E é que neste instante me bateu um medo de te ver e ter tudo isso confirmado e me questionar como uma das melhores pessoas que eu conheci se deixou estragar tanto.

03.10.11
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