Eu rogo a Ti, Deus, para que eu possa, em algum momento,
ser essa pessoa normal. Para que eu possa conseguir esquecer a poética, a
pureza que me traz aquele par de jabuticabas que eu sigo por fotos, que eu
ainda sigo por fotos. Ah, quisera eu ser uma dessas meninas normais, que se
entregam demais, que agem demais, que falam demais. Mas, como posso eu que
muito penso, muito sinto e muito calo estar feliz com essa normalidade tão
reconfortante. Quisera eu conseguir a felicidade exultante com este equilíbrio
aqui. Mas, aquela velha sina de ser só nesta idade, nesta era. De ser mais um
pulsar que um existir. Então, eu sigo aqui, rogando a Ti, Deus, para que acerte
os ponteiros. Para que me dê o sentido disso aqui tudo.
18/03/2012
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