Nota:

Oi pessoa, obrigada pelo seu tempo, sua leitura, sua apreciação ou não. Se puder deixe sua opinião, ela será sempre lida. E se por algum acaso for copiar alguma parte de alguma coisa escrita aqui coloque os créditos. É sempre bom estar consciente da fonte das coisas.


Fiquem à vontade conosco e com nossa eterna mania de "eus-bem-líricos".


Enfim, esperamos que gostem.


A.L. - D.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Esse seu "inho" de vida.

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E desse meu jeito meio marrento meio quebrado eu sinto uma saudade descontrolada de você. E eu não sei ao certo a forma com a qual te quero, mas sei que você faz parte da mim. Eu tentei tanto te dizer isso. Te dizer que não era do seu perfume caro que eu gostava era do seu cheiro; não era esse seu sucessinho que me encantava e sim a forma como falava comigo meio como amiga, meio como sua garota; não era esse seu olharzinho com dó de você, do mundo e dó de mim que eu gostava de encarar era, sim, a forma como ele mudava quando você perdia o controle, pois só assim você não pedia para eu sofrer como você, para eu sentir nem que fosse pena. Só que você está tão preocupado com o mundo que acho que se esqueceu de mim, esqueceu-se que eu não falo por palavras, por mais que as escreva, eu falo por gestos e olhares. E eu sou tão lerda para sentir, para decidir, para arriscar. E eu tenho essa sutileza, esse ar de frieza que esconde toda essa intensidade aqui. Eu não sei ao certo se me tornei invisível para você como me sinto para o mundo, mas sinto que agora é assim. E eu vou me acostumar, não por desistir e sim por precisão. É que tudo já dói tanto que eu não quero que você me machuque mais. E do meu jeito de levar eu vou indo, confesso que quis te trazer comigo, quis te mostrar as sete chaves que destrancam isso aqui, mesmo que nem eu as conheça. Mas, acho que você nem quer... Quer o mundo, quer esses "inhos" que tem por aí ao contrário de mim que decidi não ser miserável de existência.

Sugestão: Maglore - A Sete Chaves.

28.06.11

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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Furor

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Parece que eu tenho o mundo inteiro entalado na garganta, no peito e na minha cabeça as ideias giram e giram e tudo que fica é fugir. É tirar daqui toda essa ânsia desesperada. Mesmo que ultimamente até o meu furor venha seco, cru. É um desespero tão calmo que me assusta e fico me perguntando quando essa panela vai transbordar. Pois eu sei que as lágrimas bem como uma dor lancinante estão contidas aqui, querendo sair, não sei o que as impede e também não procuro saber. Como todo o resto, tem sido assim: esperado, mas temido. Esse paradoxo sem fim.

23.06.11

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segunda-feira, 20 de junho de 2011

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Em meio a uma noite excessivamente perturbadora encarei-me chorando. As lágrimas fluíam dos olhos de maneira tão lenda e desesperada, mas não sabia de onde vinham ou qual o motivo de virem. Três palavras ficaram presas na garganta, as mesmas sete letras que significam tanto para as pessoas. Aquelas que costumam garantir a alguém um lugar onde estar em qualquer circunstância. Mas, vieram acompanhadas de lágrimas desesperadas, da falta de um objeto.

20.05.11
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Entenda, se puder ².

Então eu fiquei sozinha outra vez pensando e pensando na hipocrisia que parece corroer o mundo e todos aqueles sentimentos de indignação reapareceram, ou pelo menos uma parte deles. Daí comecei a querer comparar e pesar um lado da minha alma com o outro. Tem aquele lado cético, de justiças e balanças, mas também há aquele feito de palavras e droga, como ele me encanta.



13.06.11

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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Entenda, se puder.

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Então eu fiquei sozinha outra vez pensando e pensando na hipocrisia que parece corroer o mundo e todos aqueles sentimentos de indignação reapareceram, ou pelo menos uma arte deles. Daí comecei a querer comparar e pesar um lado da minha alma com o outro. É estranho pensar que você é um paradoxo que anda, que come, que fala. Porque eu gosto de ações, sofro pela falta delas, mas sou ser tão movido a ideias e falas e palavras e pensamentos...

Em determinado ponto - não me lembro qual - dessas divagações tão comuns a mim pensei: " se as pessoas na vida real agissem como as palavras escritas, mentirosas, sobre o papel o mundo estaria melhor, porque mesmo quando mentem as palavras são sinceras."

13.06.11

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domingo, 5 de junho de 2011

Olhe para mim, é o que eu queria que soubesse:

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Veja. Entenda-me bem quanto a isso. É que você era a unica parte da minha vida em que não cabia decepção. Você era a unica parte em que eu não queria o "inconcluível", ou esse clichê maluco de gostares platônicos. É que você era para ser meu, tão simples. É que as suas mãos tinham lugar certo na minha cintura e o seu nariz tinha lugar certo no meu pescoço e era sim como 1+1 = 2. Era que eu não tinha tanto medo de gostar de você, ou de você enfim gostar de mim, o medo, na verdade, era de você me conhecer melhor e descobrir que eu não sou quem você idealizava ou até que o objetivo já estava alcançado.

Veja bem, era que você, no fundo, era o único de verdade.

Perceba que meu gostar por você sempre foi assim sutil, singelo. Mas, era que você tinha tudo para ser meu e eu queria muito ser sua, daquele jeito que rodava na minha cabeça: sem restrições, sem hipocrisias, sem jogos. 

Era que a gente deveria ter sido de verdade.

05.06.11

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A Carta Confissão.


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Resolvi deixar isso aqui. Guardado para quando eu quisesse ler. Eu gosto de ler essa carta, embora não acompanhe tanto essa série. De certa forma essa cena me cativa.

"Eu quero te contar um segredo. Não sou quem pensa que sou. Meu disfarce é tão sutil que não sei como você ainda não reparou. Sou a garota dos seus sonhos, disfarçada de sua melhor amiga. Às vezes quero arrancar essa máscara como eu fiz no baile da primavera, mas eu não posso porque você ficaria assustado e correria de novo. Então resolvi que é melhor viver com a mentira a expor minha verdade. (Isso é bem mais fácil quando está inconsciente). Meu pai diz que há dois tipos de garotas: aquelas que você esquece e aquelas que cativam. Espero ser a última. Eu posso não ser a sua amada hoje, mas vou liberá-lo agora, esperando que um dia volte pra mim, porque acho que você vale a espera" 

Carta da Chloe pro Clark
(Temporada 2, episódio 15 - Fever)

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sexta-feira, 3 de junho de 2011

O que eu não deixo.

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Parada escutando aquela mesma música de sempre me pus a lembrar de tudo que eu mais gostava no meu você preferido. E foi o suficiente para começar a entender  o porque, a razão que em meio a tantos vocês que vem a mente o seu rosto ainda é a melhor imagem. Aquele jeito de andar nada haver, ou aqueles gestos engraçados que lembro que fazia com as mãos, ou uma certa pontinha de exibicionismo quando percebia que era observado, que havia expectativa. Até a sua forma de quebrar todas as minhas expectativas sem dizer nada e reviver todas elas só com aquelas jabuticabinhas mentirosas que você leva aí. Mesmo nunca tendo gostado do seu nome, pois ele tem letras de menos para o meu gosto, acho que nunca mencionei que eu amo o seu signo, e adoro como ele combina com o meu, o modo como nossas supostas manias de liberdade nos unem, ou não. E mesmo que eu não acredite em signos, tenho essa mania de não acreditar, mas não abandonar. Acho que é isso que me ferra. Porque todas as vezes que eu vou ver o meu mapa astral eu costumo ver o seu. É instantâneo. E mesmo tendo essa certeza bandida que "eu e você" é uma coisa idiota, fruto na mente de uma menina boba, fruto da imaginação de uma mulher ascendente, eu não abandono esse conjunto, que soa tão estupidamente bem ao meu cérebro, "eu e você."


Sugestões: Apenas Mais Uma de Amor - Lulu Santos - e Pra Você Guardei o Amor - Nando Reis -.

03.06.11

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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Entre meninas.

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Ela quer te ver hoje. Na verdade o quer sempre, porém hoje é especial e ele sabe. Sabe mas, não vai, não liga, não procura.

Então dá vontade de berrar, de gritar: vai garoto! Sai daí, dispensa o marasmo, o comum, o já feito e pega sua espada, monta o seu cavalo e vai atrás dela. Porque mesmo dizendo aos quatro ventos que não, ela te espera, como sempre esperou, mesmo sabendo que você não vai, não liga, não procura, talvez nem se importe. Tem um lado nela, oculto, estraçalhando de esperança, que quer ansiosamente de te ver lá fora olhando, esperando por ela. Sem cavalo. Sem espada. Cru.

Porque ela já é mais feliz só por ser você.

Para espantar a dor de amigas.

15.03.11

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.E é assim, mesmo quando não me identifico, me encanto. E agora eu amo me encantar.

Olho pela sacada da minha casa e vejo você chegando. Corro para o enorme espelho do meu quarto e repito em mantra: eu não gosto dele, eu não gosto dele, eu não gosto dele.

Tenho quase 18 anos e consegui estragar todos os meus relacionamentos simplesmente porque gostei demais das pessoas. Dessa vez quero acertar, por isso, combinei comigo que apesar de estar morrendo por você, não gosto de você.

Espero você tocar a campainha olhando o escuro pelo olho mágico. Meu coração dispara mas eu mando ele parar. Estraguei todos os meus relacionamentos de tanto que meu coração dispara. Dessa vez quero acertar, dessa vez quero que alguém fique comigo ao menos um mês sem me achar louca. Cansei de sempre ser a garota louca que espanta todo mundo.

Você tem cheiro de roupa limpinha com mente suja e eu quero te rasgar inteiro. Mas apenas te dou um beijinho no rosto. Preciso me comportar. Ser como as minhas amigas que se dão bem e arrumam namorados apaixonados. Há anos que eu rasgo os rapazes, enlouqueço, me apaixono, devoro. E termino sozinha no Espaço Unibanco querendo morrer enquanto olho sem fome para o pacotinho com dez mini pães de queijo. E os caras morrendo de medo de mim.

Chega. Dessa vez vou acertar. Não vou chorar na sua frente porque acho um absurdo estar viva, não vou pirar porque deu quatro da manhã e eu tenho a impressão de que a noite é uma coisa de pirar a cabeça. Não vou beijar sua nuca no meio da noite e gostar de você como naquela canção do Legião que diz que é como se não houvesse amanhã. Eu gosto das pessoas pelo prazer de gostar e não porque deu tempo de gostar delas. E ninguém entende nada. E todo mundo se assusta. Mas prometo ser uma mulher normal dessa vez.

Você não sabe porque eu não te atendi o dia todo. Eu te conto que é porque estava muito ocupada. Minhas amigas sempre usam essa desculpa e sempre namoram. Eu era a louca que nem esperava os caras ligar e já ligava pra eles. Mas dessa vez to ignorando o telefone. Mesmo que ele fique no meio das minhas pernas o dia todo esperando um telefonema seu. Mas você jamais vai saber disso.

E jamais vai saber mesmo, sabe por que? Porque você é o primeiro homem do mundo que não sabe que eu tenho esse site. Chega. Todos os homens morrem de medo desse site e eu não agüento mais essa porra dessa solidão que me dá toda vez que procuro um pouco de amor nos beijos e abraços curtos que alguém me dá só pra poder transar depois. Chega. Você não vai saber nem a pau que eu tenho esse site e muito menos que eu gosto de você e escrevo sobre você.

Aí você fala que vai cortar o cabelo e eu quero implorar pra você não cortar. Porque essas suas mechas acabam comigo. O cheiro do seu cabelo. A maneira descabelada que você usa pra parecer arrumado. E eu amo a sua cara de argentino e que você odeia os argentinos. E eu amo como a sua calça nova cai bem em você e como você fica elegante de all star. E eu quero te pedir pra deixar tudo como está e não cortar minhas mechas prediletas de todas as mechas. Você me salvou. Eu não agüentava mais pensar nos mesmos caras que eram sempre os mesmos caras. Você é novinho em folha e eu sou louca por você. Mas tudo isso eu não te conto pra você não achar que eu sou louca. Chega. Dessa vez vou fazer tudo certo.

E você nem sonha que eu sou bipolar, quero ser mãe e acredito no amor da vida. Acredito no amor pra sempre. Acredito em alma gêmea. Você nem sonha com essas coisas porque só conversamos coisas leves e engraçadas. Chega de ser a louquinha intensa. Maior legal beijar e se divertir com a louquinha intensa, mas quem agüenta o tranco de me assumir, de me amar? Ninguém. Chega.

E você pede pra fazer xixi e faz o xixi baixinho. E eu corro no espelho de novo e repito cem vezes que não gosto de você. Não gosto de você. Não gosto de você.

Porque se eu gostar de você, eu sei que você vai embora. E eu simplesmente não agüento mais ninguém indo embora. Porque nessa vida maluca só se dá bem quem ignora completamente a brevidade da vida e brinca de não estar nem aí para o amor. E eu preciso me dar bem e por isso ignoro minha urgência pelo amor. Porque se você sentir urgência em mim, vai é correr urgente daqui. Chega.

E você implora pra gente finalmente transar. Já é a sexta vez que você vem aqui. E eu quero muito. Muito. Porque você tem a voz mansinha e só fala coisa inteligente. E você é cínico sem ser maldoso. E graças a Deus você não é publicitário. E nem é amigo dos meus amigos. E ta cagando para as meninas bonitas do seu Orkut porque você pira em mim. E eu quero transar com você e te contar que escrevo sobre você e que morro pelos seus braços . Mas não, não. Estou morrendo de vontade de ser eu mas ser eu só tem me feito perder e perder. E eu quero ganhar. Só dessa vez. Chega.

E eu quero me dar de bandeja pra você. E dentro de mim uma voz diz: pira Clara, enlouquece. Vive um dia e já está bom. Depois eu demoro semanas pra me levantar mas pelo menos fui intensa e vivi um dia. Mas não agüento mais nada disso. Quero viver uma história. Por isso dessa vez não vou transar e nem gostar de você. Tchau. Peço pra você ir embora. E você jura que eu não estou nem aí pra você. Melhor assim. Dessa vez quero fazer tudo certo. Chega de fazer tudo errado.

E eu te espio da janela, indo embora. E quero berrar o quanto gosto de você. E te pedir em namoro. E rasgar sua roupa. E te comer. E dormir enroscada no seu cabelo. E te mandar flores amanhã. E mais uma vez agir como um homem. Mas eu cansei de ser homem. Chega de usar o pinto que eu não tenho pra foder comigo. Eu sou menina. E meninas só transam depois do sexto encontro. Ou depois que o cara fala que gosta delas. Dessa vez vai ser assim. Chega.

E se você não se apaixonar por mim mesmo com todo esse teatro de moça banal que eu estou fazendo, vai ser a prova que eu precisava pra saber que você realmente vale a pena.

Tati Bernadi.

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