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Parece que eu tenho o mundo inteiro entalado na garganta, no peito e na minha cabeça as ideias giram e giram e tudo que fica é fugir. É tirar daqui toda essa ânsia desesperada. Mesmo que ultimamente até o meu furor venha seco, cru. É um desespero tão calmo que me assusta e fico me perguntando quando essa panela vai transbordar. Pois eu sei que as lágrimas bem como uma dor lancinante estão contidas aqui, querendo sair, não sei o que as impede e também não procuro saber. Como todo o resto, tem sido assim: esperado, mas temido. Esse paradoxo sem fim.
23.06.11
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