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Então, depois de algum tempo percebi ali uma beleza nunca antes vista naquele rosto, naquele jeito e me apaixonei por aquela pessoa – o que vem se tornando comum – não como carne, como pólos opostos de imã e sim pelo modo com o qual dois lagos residem nos olhos, não durante o dia com o sol escaldante lhe conferindo vida, vigor ou muito menos como ficam ao anoitecer, tão misterioso e lhe convidando a desvendá-los, mas feito entardecer, quando há aquele estágio de indefinido que faz com que dê uma puta vontade quebrar a cabeça descobrindo como, porque, para que ou o sexo dos anjos. E depois vem aquela breve meditação e o sentimento se finda é sufocado por outras preocupações, anseios, acontecimentos, porém talvez quando estiver em silêncio, prestes a dormir eu me lembre de dois lagos que residem em uma face que pede alguma coisa silenciosamente e depois se fecham e sei que provavelmente amanhã ou em qualquer outro dia eles não estarão mais lá.
Juntando/mesclando acontecidos com imaginados e assim vou.
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Meniiina! rs
ResponderExcluirUm (re)encontro rende muita coisa, né?
Adorei.
E queria mostrar. Mas são 'acontecimentos com imaginados', como você mesma disse. E eu não sei como isso soaria.
Só sei que imagino o quanto é bom ser inspiração para alguém.
:*
Éeeee menina, se não fosse completamente digno de dualidade mostrar não seria má ideia. Rs Mas, é assim. E eu também fico imaginando como deve ser isso. ><
ResponderExcluir*-*'