Você me machuca, me magoa e eu sigo amando você, você me acaba em ausência, me mata em presença e mesmo assim eu amo você.
Você me maltrata com frieza, me pune com a destreza de quem sabe bem quem é.
Você me chicoteia com palavras vis – para mim -, me pune só com o eco de você que produz quando passa, passa sem me dar a feliz facada de um olhar só meu e mesmo assim, mesmo sem querer, mesmo sem poder, eu sigo, oh, Deus, eu sigo, sigo amando você.
Escritos na viajem de volta para a casa em o2.o9.10.
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