Nota:

Oi pessoa, obrigada pelo seu tempo, sua leitura, sua apreciação ou não. Se puder deixe sua opinião, ela será sempre lida. E se por algum acaso for copiar alguma parte de alguma coisa escrita aqui coloque os créditos. É sempre bom estar consciente da fonte das coisas.


Fiquem à vontade conosco e com nossa eterna mania de "eus-bem-líricos".


Enfim, esperamos que gostem.


A.L. - D.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Não há nada nítido no plano das idéias.

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Querido ser platônico, eu sei como é essa vontade de se virar e descer dessa janela. Assim como sei que sente medo daí de onde observa o mundo como se fosse um ser estranho, porque tudo que acontece em idéias se dá de forma mais suave, profunda. Agora o mundo, ah, este talvez não mereça a nobreza de seus sentimentos.

Sei, também, que por fora é forte e talvez tenha até um toque de cinismo na forma como olha ao redor. A frieza nasceu e se fortificou pela necessidade. Contudo, sabe que no fundo não é que não tenha amor, é que este para você é durável, não banal como é para os outros. É que você não sabe sentir ao meio, de forma porosa. Seu sentir vem com o tempo, sutilmente, mas quando chega é como nuvem que se junta, que se carrega e se choca em forma de tempestade. Pleno.

Não há nada nítido no plano das idéias, talvez, por isso não seja onde gosto de estar, onde me sinto a vontade. Cheguei à conclusão de que pertenço a essas nuvens. Inconscientemente devo ter esse precipício pelo ininteligível que se tornou meu carcereiro.


07.09.11
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