Nota:

Oi pessoa, obrigada pelo seu tempo, sua leitura, sua apreciação ou não. Se puder deixe sua opinião, ela será sempre lida. E se por algum acaso for copiar alguma parte de alguma coisa escrita aqui coloque os créditos. É sempre bom estar consciente da fonte das coisas.


Fiquem à vontade conosco e com nossa eterna mania de "eus-bem-líricos".


Enfim, esperamos que gostem.


A.L. - D.

domingo, 10 de julho de 2011

Acontece que/Respiro.

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E todas as pessoas do mundo podem me chamar de boba, de estranha. Podem até dizer que eu não sei aproveitar a minha vida. Acontece que eu cansei das mentiras que as pessoas contam, que eu não quero fazer parte de tudo isso. Que eu me recuso a corromper a mim mesma a toa. E eu sei que eles podem vigiar os meus passos, segurar as minhas asas, trancar-me aqui dentro e me cercar de toda e qualquer porcaria. E até as minhas idéias podem ser parcialmente roubadas, minhas letras podem ser lidas por olhos que vigiam, mas não apreciam, meus emails podem ser lidos e relidos assim como minhas histórias, as pessoas podem ser a mim proibidas enquanto outras podem ser a mim impostas. Só que acontece que eu me recuso a isso. Acontece que isso não pode chegar ao que eu sou de verdade. Porque eu tenho andado por aí e fingido tudo e quando eu falo a verdade ninguém escuta. Eu continuo sendo afetada pela metade e por mais que isso me frustre e decepcione eu continuo aqui, funcionando, respirando. E mesmo que eu queira com todas as forças que me restaram ser eu, paro. Respiro. E imagino um dia, um lugar bem longe daqui e paz. Aquela paz e vida que eu mereço, que eu preciso.

10.07.11

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